quinta-feira, maio 08, 2008

Metatejo

No silêncio etéreo do oxigénio
vou-me oxidando numa tempestade em vácuo
como caravela em garrafa de vidro,
como caravela encalhada em leito de tejo e de rio

no teu leito anoiteço
nas noites
fecho-me em olhos que no escuro te tocam
te buscam
em fados certos que me cercam e me forram
.não mente.

na terceira loucura
finalizarei, descansarei
me entregarei ao tejo mais além
até que o Mar me leve e me abrace mais aquém do sonho e de ti.

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