No silêncio etéreo do oxigénio
vou-me oxidando numa tempestade em vácuo
como caravela em garrafa de vidro,
como caravela encalhada em leito de tejo e de rio
no teu leito anoiteço
nas noites
fecho-me em olhos que no escuro te tocam
te buscam
em fados certos que me cercam e me forram
.não mente.
na terceira loucura
finalizarei, descansarei
me entregarei ao tejo mais além
até que o Mar me leve e me abrace mais aquém do sonho e de ti.
Sem comentários:
Enviar um comentário