terça-feira, maio 27, 2008

Não à Crise Alimentar!!!

Somos a primeira geração que pode erradicar a Pobreza!!!

www.pobrezazero.org

terça-feira, maio 20, 2008

O Livro Branco

Desde à algum tempo que tenho trabalhado com o conceito de livro branco,
que no conhecimento geral se encaixa em serem livros que estão abertos e servem de base a uma discussão sobre algum assunto que naturalmente se encaixe em algum fenómeno social.
Temos o livro branco da juventude, das relações laborais, do desporto, da ciência... sei lá, estou certo que conhecerão outros mais.

Ora bem... depois de definidos os conceitos e apresentadas as ideias... passo a explicar o leit motiv de um texto meu sobre isto.
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Eu adoro transportes públicos, adoro ver, olhar, tocar, sentindo a génese Sartriana do comportamento humano(?) desde o jorrar matinal até ao poente murchar do final do dia solar.
Nada melhor do que começar o dia a tentar perceber, imaginar, rescrever, refazer o dia-a-dia de cada pessoa que se desenha ao meu olhar...
Ao mesmo tempo aproveito o bendito Metro diário (o único espaço onde tenho liberdade mental) para ler o meu caro Keil do Amaral...
estes 20 minutos são para mim como o cheiro do café ao acordar.

Então na sexta feira passada ia para casa e à minha frente está uma senhora a ler um livro... branco.
Imediatamente percebi que estava forrado a branco... e imediatamente pensei...
"que horror de gosto... forrar um livro com papel branco para proteger..." pensei que se perderia o próprio cheiro do livro, que se estava a vestir o livro com um fato de treino e mocassins num domingo de centro comercial... sei lá... gosto alternativo, pronto.
Na segunda feira de manhã encontro uma pessoa diferente com um livro forrado com papel branco...
Imediatamente acaba o sentido de moda, de mau gosto... para passar a ser um fenómeno comportamental, comprovado pela manhã do dia de hoje onde mais uma senhora se sentou à minha frente com um livrinho branco forradinho.

Avento (adoro aventar) as hipóteses...
- uma questão de privacidade "eu leio o que quero e o que leio é só meu!!!"
- uma questão de insegurança "não quero que me julguem pelo que leio..." ai os pre-conceitos
- uma questão de perda da pseudo-intelectualidade "não quero que me vejam a ler um livro do..."
entre outras tantas possíveis razões...

mas acabo por pensar que pelo menos estas três possibilidades são, qui ças, as mais freqüentes.
o que me mata bastante.

estas pessoas ao fazerem isso, para além de me fazerem sorrir no canto da minha igual pseudo-intelectualidade... é como se me batessem com o livro forradinho.

Eu viro assim o ombro, encolho-me ligeiramente para o lado e digo: vá... bata-me lá! bata mesmo... a sério!

sábado, maio 17, 2008

nunca mais t-terei?

às vezes tenho medo em perder-te.

mas nunca te tive.

às vezes tenho medo em que nunca te terei.

mas tenho-te?

tenho



medo.

quinta-feira, maio 15, 2008

Rabbi Yosrael Weiss

A different side... most doesn't know!

NAQBA







The Palestinian exodus (Arabic: الهجرة الفلسطينية al-Hijra al-Filasteeniya) refers to the refugee flight of Palestinian Arabs during the 1948 Arab-Israeli war. It is called the Nakba (Arabic: النكبة), meaning "disaster" or "cataclysm", by Palestinians.

The United Nations Relief and Works Agency (UNRWA) defines a Palestinian refugee as a person "whose normal place of residence was Palestine between June 1946 and May 1948, who lost both their homes and means of livelihood as a result of the 1948 Arab-Israeli conflict". UNRWA's definition of a refugee also covers the descendants of persons who became refugees in 1948 regardless of whether they reside in areas designated as refugee camps or in established, permanent communities. Based on this definition the number of Palestinian refugees has grown from 711,000 in 1950 to over four million registered with the UN in 2002.

Lets stop this shameless and ILLEGAL OCCUPATION!

quarta-feira, maio 14, 2008

re-blogo-me em ti

é impossível parar um pouco
parar não é deitarmo-nos para trás, fechar os olhos, sentir a respiração e relaxar...
parar é morrer.

morrer num espaço confinado e não encontrável no google-earth
em que tens tempo só para ti
vamos morrer... agora. juntos.
os outros também pararam a vida e toda a gente ao mesmo tempo pára, de modo a que ninguém se aproveite da paragem de alguns (como normal).
tudo parado de modo a que se consiga ter um monólogo hermético, sem infiltrações, preocupações ou outras complicações...
pára tudo...
o silêncio
o vácuo social
a inoperância
a certeza de que podemos respirar sem respirar.

re-parar, re-organizar, re-pensar, re-fazer, re-construir, re-edificar, re-arquitecturar, re-cuperar, re-instalar, re-inventar, é re-lutante, re-sentir-te, re-tentar-te, re-lançar-me, re-introduzir-me, re-duzir-me ao re-talho do texto que faz parar em mim.

paro, perco-me e rendo-me.

é bom parar.

pára um pouco também, re-conselho-te!

...Não basta tocar o disco uma só vez...

br1

sexta-feira, maio 09, 2008

quinta-feira, maio 08, 2008

Metatejo

No silêncio etéreo do oxigénio
vou-me oxidando numa tempestade em vácuo
como caravela em garrafa de vidro,
como caravela encalhada em leito de tejo e de rio

no teu leito anoiteço
nas noites
fecho-me em olhos que no escuro te tocam
te buscam
em fados certos que me cercam e me forram
.não mente.

na terceira loucura
finalizarei, descansarei
me entregarei ao tejo mais além
até que o Mar me leve e me abrace mais aquém do sonho e de ti.

quarta-feira, maio 07, 2008

No Comboio Descendente

No Comboio Descendente
a multiplicação do ser desmultiplica-se na unidade do ter.

ao Keil do Amaral.

segunda-feira, maio 05, 2008

Alentejo

é bom saber que estás...
bom saber que me lês...
que me entendes *
bom ter-te de volta ao espaço, num passo
recorto-te em photo-momentos
recorto-me em sentimentos... que como ondas
voltam e revoltam.
apesar de seres Mar, tens a terra e os cheiros das cearas.
Sei que um dia voltarei...
sei que um dia voltarás a mim... saíste de mim?
não creio... receio, o sonho sufista em mim.
Alentejo


*é tão bom ter alguém que entende

quinta-feira, maio 01, 2008

ao 1º e 2º de Maio

"sabes-me bem... mas não sabes a tudo o que sabes"