segunda-feira, abril 28, 2008

à espera de ir-me embora...

dissipei-me entre Selmes e Moura
dissipei-me entre flores e terra,
onde tudo está não dourado e
mostra demasiadas cores para o que tenho por ti.
O Alentejo é mulher, é paz e pão.

os teus veios frescos fazem-me encontrar-me
fazem-me buscar-me, silenciar-me, não amar-me, matar-me assim.

risco as cordas já gastas cantando,
canto o cante, cansado cantando
e fico matando-me em ti.

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