é na profundidade da tarde que primo o olhar nos prédios da frente
olho nas paredes... nas tintas que resta das cores que foram...
olho nas paredes e imagino homens e mulheres no seu dia a dia
no seu redondo quotidiano..
no seu espaço quadrado...
na sua vida geométrica...
medida a passos de relógio...
medida (in) de vida
que possui somente uma lógica
a lógica do fomento
do esquecimento e das horas
não há tempo para ter saudades...
saudades tenho... mas do nosso amanhã...
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