I
Em antropologia quando o professor J.A. Orta falava sobre a questão do exotismo, do elemento raro, da valorização do objecto e do conceito... eu dizia que sim!
Hoje sinto-o na pele!
Sinto-me como um explorador, com os conceitos de beleza e raridade bem confundidos!
Ser bonito, ser querido, adornado por olhares e vozes... continua a ser estranho... mas antropologicamente interessante!
II
A fauna humana é brutal, amo a diversidade e a igualdade.
Diversidade porque somos muitos e muitas...
igualdade.. não a de direitos... mas a de sermos realmente iguais...
Fomos feitos à imagem dos outros...
somos todos os nomes da história... e somos as estórias na história.
Vou fazendo as minhas pazes com o mundo e aceitando-me mais como sou... e entendendo mais a minha condição de humano e gosto.
Fica tudo mais simples, menos fútil...
A vida é como a agricultura, com os seus ciclos, as suas festas, o sagrado e o profano... e o borda de água para me guiar!
III
Hoje - San Pedro Sula - Amanhã - Miami - depois de Amanhã - Frankfurt e Lisboa.
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quarta-feira, dezembro 19, 2007
terça-feira, dezembro 18, 2007
As Festas Querem-se Felizes ... (re-edição)
Nesta época deixo a todos...
um abraço de festas cheias de doces cheios de açucar e caramelo e leite condensado e óleo e fritos e molhos cheios de gordura animal e vegetal e animais mortos no centro da mesa enfeitados e recheados com mais molhos e tostados e ligeiramente queimados, outros com vinho.... aahhhhhh muito vinho e animais bêbados no centro da mesa e nas suas periferias e mais vinho e cerveja... muita cerveja... no final... temos no mesmo centro da mesa prendas de plástico de petróleo de animais mortos de peles esticadas com embrulhos de árvores derrrubadas, e abrimos e fechamos e cantamos felizes gordos e bêbados canções de natal e de esperança por um mundo melhor.
(este momento foi patrocinado por compensan, guronzan e por livros sagrados)
um abraço de festas cheias de doces cheios de açucar e caramelo e leite condensado e óleo e fritos e molhos cheios de gordura animal e vegetal e animais mortos no centro da mesa enfeitados e recheados com mais molhos e tostados e ligeiramente queimados, outros com vinho.... aahhhhhh muito vinho e animais bêbados no centro da mesa e nas suas periferias e mais vinho e cerveja... muita cerveja... no final... temos no mesmo centro da mesa prendas de plástico de petróleo de animais mortos de peles esticadas com embrulhos de árvores derrrubadas, e abrimos e fechamos e cantamos felizes gordos e bêbados canções de natal e de esperança por um mundo melhor.
(este momento foi patrocinado por compensan, guronzan e por livros sagrados)
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segunda-feira, dezembro 17, 2007
domingo, dezembro 16, 2007
A-deus nos tempos maiores
No tempo de me entregar novamente aos factores mais ou menos aleatórios, a razão diz-me para parar nas despedidas, mas a emoção faz-me dizer A-deus às coisas e às gentes que me alimentaram durante este periodo de gestação na América Central.
Cada vez que fumo um puro, dá-me vontade de ficar mais... mas cada vez que a-puro a razão, a lentidão nostálgica dos movimentos longos faz-me ir... e vir... e ir... e vir.
Faço sexo com a nostalgia e faço amor com a razão...
mas amor é amor...
e amor, é efectivamente amor!
br1
ps: é bom estar de volta!
Cada vez que fumo um puro, dá-me vontade de ficar mais... mas cada vez que a-puro a razão, a lentidão nostálgica dos movimentos longos faz-me ir... e vir... e ir... e vir.
Faço sexo com a nostalgia e faço amor com a razão...
mas amor é amor...
e amor, é efectivamente amor!
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ps: é bom estar de volta!
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